..: Vida Nada Perene :..: Chile - V

Saímos cedo neste dia. Estava ensolarado, nem frio nem quente como todos os dias que passamos em Santiago.

A estrada que pegamos para o litoral, região de Valparaíso, foi a recomendada: rota 68. Tranquila, super bem sinalizada, sem buracos. Só linha reta.

Levamos mais ou menos 2 horas até lá. Chegamos a Valparaíso pelas 11:00. Não foi muito fácil encontrar o mirador da cidade. Paramos num lugar mais distante antes e com auxílio dos "locais" chegamos ao dito cujo.

Estradas do Chile

Aqui um conselho: contrate um guia para quando chegar em Valparaíso, pois perde-se muito tempo com GPS e tudo para achar qualquer lugar. A cidade não é planejada o que dificulta encontrar as vias corretas. E tem muita coisa que com certeza não vimos por conta da desinformação.

Bom, passado o perrengue foi hora de curtir a paisagem que é linda. Estando no mirador certo, pudemos apreciar a feirinha local e o Museu Naval que é colado. Ali está boa parte da história da conquista do Chile, seus heróis e acervo bibliográfico.

Encontra-se no pátio do Museu a cápsula que resgatou os mineiros chilenos que ficaram soterrados alguns anos atrás. Claustrofóbica e salvadora!

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Em seguida rumamos à Viña del Mar que é uma cidade litorânea colada em Valparaíso, linda e rica. Existe uma ornamentação muito delicada que são vasinhos nos postes de iluminação. Adoráveis e dão um ar romântico à cidade.

No meio dela há um rio que desce da montanha que se chama Estero Marga Marga. Conta-se que tinha muito ouro aí e ele foi dilapidado pelos conquistadores de outrora.

A cidade é pitoresca e fofa, por isso é chamada A Cidade Jardim.

Ruas de Viña

Paramos no relógio florido para tirar a foto de praxe e depois rumamos à Praia Reñaca. A orla é completamente planejada e urbanizada. Muito linda.

Almoçamos no Delícias Del Mar. Delicioso. Vale cada peso (dinheiro e kilogramas!).

Acabamos passeando a pé por um pedacinho da orla e depois nos dirigimos à Isla Negra.

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Aqui outro conselho: no GPS coloque Isla Negra e não o nome da comuna a que pertence. Nos perdemos quase chegando lá e pegamos uma quebrada, estrada de chão. Quase perdemos a entrada pro Museu Pablo Neruda.

Bom, chegados em Isla Negra, o vento do Pacífico quase nos congelou apesar de ser um dia de primavera. Conseguimos, mesmo sendo os últimos a chegar, entrar e fazer a visitação. Eles dão um guia em forma de telefone e vc vai acionando conforme os locais em que está dentro da casa.

O Museu é lindo, parece que cada peça da casa fala. A parte mais emocionante foi a visita ao quarto de Neruda e o final, que é seu túmulo com sua amada Matilde Urrutia. De frente para o mar que tanto amou em vida.

Foi um passeio lindo, paisagens maravilhosas e muitos quiômetros percorridos. Valeu a pena.

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À noite, para dar um sossego ao motorista, fomos conhecer o Bar Galindo, super recomendado. Tudo muito bom. As porções são gigantescas. O pessoal aproveitou para tomar o Pisco Sur, tradicional do Chile.

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Reitero que o objetivo das minhas postagens é relatar nossa experiência e depois poder relembrar. Para informações precisas, existem zilhões de sites com essa proposta.

Mais do Chile em outro post.

Algumas fotos: