..: Vida Nada Perene :..: Hotel Fazenda Olho d´Água - Camaquã

No feriado de Corpus Christi viajamos para Camaquã (122 Km de Porto Alegre), mais especificamente para a Vila do Cordeiro onde está localizado o Hotel Fazenda.

Para chegar lá, deve-se entrar na BR-116 a partir de Porto Alegre (via Guaíba) e passar a entrada de Camaquã, entrando na estrada do Cordeiro, no quilômetro 418,7. Bem fácil.

De início, como chegamos perto do meio-dia e o pessoal responsável não estava, quem nos recepcionou foram as meninas encarregadas da comida e da limpeza. Pura simpatia.

Ficamos numa das casas que tem três quartos (todos com banheiro). Estávamos em dois casais e duas adolescentes. Tudo super simples, mas aconhegante. A lareira cuidadosamente acesa o tempo inteiro.

No primeiro dia almoçamos, caminhamos, reconhecemos o local, tiramos fotos, cavalgamos com o senhor Hosni. Depois jantamos na casa principal uma sopa de ervilha dos deuses, em seguida salada, feijão campeiro, arroz e bife enrolado. Sempre tinha, em todas refeições doces típicos (sagu, abóbora, chico balanceado).
Voltamos para a nossa "casa" e jogamos com as meninas.

As camas eram boas, mas os chuveiros com pouca vasão devido o bombeamento de água de poço. Nada que estragasse o passeio.

No segundo dia levantamos e o café foi servido. Maravilhoso. Pão caseiro, cuca, bolo, frutas, sucos, café, e tudo que caracteriza um café de fazenda. Fomos caminhar. Paulo e eu fomos até a Vila do Cordeiro onde uma tia dele está enterrada. Três quilômetros para ir e três para voltar. Pelo menos gastei as calorias acumuladas. As meninas e os meus pais passearam pelo campo colhendo cogumelos comestíveis.

Quando chegamos, passado do meio dia o almoço estava servido.

Comemos, voltamos para o quarto e cochilamos já que choveu muito nesse dia.
As meninas fizeram amizade com as meninas da fazenda e foram conhecer os porquinhos da Índia. Fomos para casa grande onde jogamos sinuca (até que enfim eu aprendi) e comemos pipoca gentilmente oferecida pela Val. Continuou chovendo muito.Mais tarde naquela noite jantamos e chegaram outros hóspedes. No terceiro dia abriu um solzão lindo. As meninas cavalgaram pela manhã e à tarde (quando eu as acompanhei). Chegaram mais hóspedes. Passeamos pela mata nativa. O clima estava muito agradável.

Como uma das meninas estava de aniversário, bolamos uma festinha surpresa para ela. Enquanto jantávamos, arrumaram a nossa casinha com banderinha de aniversário e uma deliciosa torta de chocolate que foi oferecida pela Val.

No quarto e último dia, tomamos café, fomos conhecer a cachoeira Olho d´Água e um pouco antes do almoço acertamos a conta, rumando para casa.

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Este é o tipo de lugar para ir e esquecer do mundo. Tirar tudo da cabeça e ficar em contato com os animais e a natureza exuberantes. Super recomendo para pessoas que não se importam com luxo, que não sejam muito exigentes (chatas!) e que gostem de programas onde provavelmente haverá muita roupa enlameada e suja para levar de volta. O que retorna além disso é muita paz e tranquilidade.

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No caminho paramos para almoçar nas Cucas, na Barra do Ribeiro, bem conhecido dos viajantes daquela estrada. Oferece variedade de pratos a la carte e espeto corrido, bem como lanches variados. Preços honestos.

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Abaixo algumas fotos e mais dados sobre os serviços oferecidos no Hotel.

A Fazenda - tem mais de 1000 hectares e uma pequena parte é plantada de eucaliptos para a empresa Aracruz. Tem muitas plantas frutíferas, tem rios e lagoas, e diversos animais.

Serviços oferecidos -