quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Isla Margarita - Venezuela - 2007

Viajamos para a Isla Margarita, na Venezuela uma semana depois do acidente da TAM no aeroporto de Congonhas-SP. Por aí você pode tirar um tempo de quanta incomodação tivemos. Estava tudo um tumulto e os aeroportos brasileiros estavam beirando o caos. Só mantivemos os planos de viagem pois estava tudo pago.
Ao sairmos de PoA com atraso por causa da neblina, chegamos em Guarulhos e nosso vôo para Brasilia estava partindo. Tivemos que correr com malas e tudo atrás de alguém que nos ajudasse. O pessoal da CVC foi quem nos ajudou porque a TAM não prestou qualquer assistência. Fomos para Congonhas, almoçamos por conta da companhia, embarcamos no final da tarde para Brasilia. Lá chegando, outro caos. Voamos para Manaus atrasados. Ao chegar em Manaus o vôo para Isla nos aguardava com duas (2) horas de atraso. Pelo menos esperou pela gente. Chegamos às 6h da manhã em Margarita. Ufa!


Primeiro Dia - Tirando os perrengues, chegamos quando estava amanhecendo e nos dirigimos ao nosso hotel, o Maragarita International Village, com sistema de All Inclusive. Descansamos e perto do meio-dia fomos almoçar. De tarde fizemos o tour pela parte leste da Ilha. Paramos no centro de La Assuncion, capital da ilha. Caminhamos pela Praça Bolívar que tem uma estátua em homenagem a Simon Bolivar, herói da maioria dos países de língua espanhola na América. Próxima está uma das igrejas mais antigas da América datada de 1570.
Seguimos para Pampatar que é um vilarejo de pescadores com uma linda vista da Playa Juventud. No mesmo dia era comemoração da Virgem do Vale (padroeira da ilha) e a praia estava lotada de gente e muitos barquinhos. Não visitamos o Farol de Pampatar, mas é um dos pontos turísticos do local.
Paramos na La Casa de Las Muñecas (Casa das Bonecas) onde fazem aquelas bonecas chamadas de "negritas". Tinha alguns gatos também e nem preciso dizer que adorei.
Seguimos fazendo paradas para apreciar as paisagens. 
Na volta passamos pelo estádio de baseball Nova Esparta, esporte oficial da Venezuela junto do box. Passamos pela área mais nobre de Pampatar onde se encontram o Wyndham Concorde Resort e o Sambil Margarita.

Segundo Dia - Dedicamos esse dia ao descanso depois da viagem e o dia anterior corrido. Exploramos o resort e descobrimos que havia um exatamente igual, com a mesma arquitetura e áreas de lazer na frente do nosso. Podíamos frequentar tanto o que a gente estava como o outro que eram parte do mesmo complexo.
As piscinas centrais imensas, e algumas menores entre os bangalôs. Comida e bebida (inclusive cerveja) à vontade o dia todo. Recreacionista se quiséssemos utilizar para a Rafaela. 
À noite exploramos a Avenida Bolívar nas cercanias do Hotel. Tinha um centro comercial e passeamos pelo mercado de lá.

Terceiro Dia - Passeio pela Isla de Coche. Saímos cedo para pegar a embarcação na Playa El Yaque. Durante o trajeto houve entretenimento, lanche e bebidas. Acompanhando o barco de vez em quando apareciam golfinhos. Ficamos acomodados na Playa de Punta Blanca, de águas cristalinas e quentes. Tive que comprar baldinho e pazinha para a Rafa brincar. A areia era muito branca e fina. Passamos o dia, almoçamos na ilha e voltamos no final da tarde. Muito bacana.
Voltamos cansados mas depois do jantar ficamos pelas imediações da piscina. Tinha música e dança e a Rafaela cheia de energia.

Quarto Dia - resolvemos conhecer a praia particular do Hotel chamada Coco Beach. Pega-se uma espécie de ônibus aberto na frente do Hotel e ele deixa a gente na tal praia. Passa de hora em hora. Chegamos no lugar e só tinha a gente. Causou muito má impressão o cheiro da praia, parecia um lugar poluído. Muitos navios e embarcações, areia escura e só a gente. O bar do local também tinha um aspecto estranho. Ficamos umas duas horas e partimos de volta pro hotel. Poderia se chamar perfeitamente de Cocô Beach!
À noite fomos conhecer o Sambil, que segundo nos falaram era livre de impostos. Não achamos lá tão barato assim, mas deu para a gente se divertir. 

Quinto Dia - Passeio pelas praias de Guacuco, El Tirana (suja e feia), El Parguito, El Acqua (cheia de coqueiros e muito bonita e movimentada), Manzanillo, Caribe e ficamos na Playa La Restinga para passar o dia. Tipo praia do Brasil, com pessoas vendendo coisas na areia e um pouco descuidada. No final da tarde voltamos pro hotel.             
                    
Sexto Dia - Nos aventuramos, minha mãe e eu, a conhecer o centro de Porlamar, onde tem as lojas mais baratas com marcas conhecidas. Fomos de táxi. O centro me lembrou a Rua da Praia aqui de Porto Alegre, mas em menor dimensão. Multidão de pessoas caminhando, correndo, trabalhando. Muita gritaria, música e ruídos. 
Deu para encontrar algumas ofertas bacanas e prestigiar um pouco do que é viver na Isla. Apesar de encontrar turistas a imensa maioria era de pessoas locais.À tarde aproveitamos a estrutura do hotel e de noite voltamos ao Centro Comercial. Consegui comprar um cavalo da Barbie muito barato para a Rafaela. Ela amou.

Sétimo Dia - passamos o dia lagarteando no sol e, assim como na noite, sempre tinha alguma atividade diferente ao redor das piscinas. Descansamos bastante.

Considerações Finais -Tivemos na volta, assim como na ida, problemas enfrentados por causa do caos aéreo no Brasil. Foi horrível nosso retorno. Resumindo: chegamos em Manaus e não tínhamos assentos disponíveis para ir a Guarulhos, mesmo com as passagens na mão. Fizemos de tudo e enfim conseguimos embarcar. Em São Paulo muito stress, vôo atrasado para o RS. No vôo para Porto Alegre não tinha teto para descer, paramos em Caxias do Sul, onde um ônibus nos levou para a capital. Nesse corre-corre, esquecemos a mala da Rafaela com os brinquedos recém comprados. Meus pais passaram na Vila Oliva no retorno para casa para reaver a malinha.
Ainda bem que a estadia foi tranquila porque de longe a ida e volta foram os piores momentos em aeroportos que nós passamos.
Hoje não tem como saber como anda o turismo na Venezuela e esse pacote nem é mais oferecido por muitas agências. Na época já tinha bastante pobreza e fomos alertados para cuidar dos nossos pertences por causa dos assaltos e da violência.

Pontos Baixos: na época era bem sujo por onde passamos, não tinham cuidado com lixo, sujeira por toda parte nas ruas. 
Carros muito velhos nas ruas e soltando muita fumaça. A gasolina era quase de graça e todo mundo tinha carro, ou algo com motor sobre rodas.
A comida do resort não era gostosa, mas dava para o gasto. Além disso, era servida por eles, não permitindo que colocássemos a nossa medida no prato causando um desperdício imenso.
Bandeiras e flâmulas com aquela cara do Chavez (que era vivo ainda) por toda parte. 
Televisão só assistindo programas permitidos pelo governo, novelas brasileiras com dublagem espanhola e discursos intermináveis do Chavez.

Pontos Altos: calor e água, tinha à vontade.
Música e reggaeton o tempo todo. Combina com o clima de férias.
Bastante gente da República Dominicana, o que dava uma mistura de culturas interessante. Para eles eram férias grandes de verão.
Onde dava para tomar banho de mar, sempre água com temperatura agradável e limpinha.

Piscina Margarita Village
Recepção Margarita Village
Pampatar - meu pai, minha mãe e Rafaela
Pampatar - minha mãe e a Rafaela
Indo para Isla de Coche
Tirana
Tirana
El Acqua
El Acqua
Vista de El Acqua
Uma praia mais bonita que a outra
Vila de pescadores
La Restinga
La Restinga
La restinga
Meu peixinho
=)
Sambil
... Onde estiver...
Rumo a Coco Beach
Coco Beach
Coco Beach
Desenhando
Boa a comida?
Uma das piscinas pequenas
=)
Amiguinhos
Um dos bangalôs
O nosso bangalô
Voltando para casa.

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