quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O Que Aprendi Viajando

- Ser humilde - peça ajuda. Não se considere um expert e quando precisar, não tem melhor maneira de se reorientar do que pedir informação, além de se ter um troca cultural inestimável com os habitantes locais.

- Respeitar costumes - se o seu destino tem costumes, tem rituais, tem algum tipo de rotina, tabus, não choque. Você é o visitante! Tente na medida do possível se integrar ao ambiente, participando ou observando.

- Se informar dos feriados locais - importantíssimo! Aconteceu recentemente de estarmos em outro país e uma sexta-feira amanheceu com cara de domingo. Estabelecimentos todos fechados e poucos gatos pingados na rua, o que poderia ser um problema se não estivéssemos prevenidos com mantimentos no apartamento e um roteiro que era passear nos parques.

- Tentar aprender o idioma local - é sempre interessante conhecer e ampliar os horizontes do conhecimento. E acho simpático tentar pelo menos cumprimentar, saudar, agradecer na língua local afinal quem está na casa dos outros é o visitante, o turista. 

- Não levar muito dinheiro em espécie - é bom ter o suficiente para as comprinhas de rua, lembrancinhas e tal. Mas evitar levar grandes quantias é mais seguro. Cartão (de crédito, travel card, etc) pode ser substituído, bloqueado em caso de roubo. Dinheiro já era!

- Caminhar, muito!! Quer me ver feliz é me soltar com um mapa na mão (gps ou até papel) e um roteiro. Eu posso errar as vezes, mas adoro caminhar, que é o momento de observar, sentir cheiros, ver a vida local de perto, escutar os sons e fotografar mentalmente toda essa experiência. Enriquecedor!

- Criar os roteiros diários previamente - não consigo ficar a esmo sem ter um objetivo. Eu gosto de estudar minhas viagens longamente, até ter a sensação de que já estou lá, antes mesmo de ter ido. Gosto de ter mais ou menos esquematizados os dias e o que farei. Nem sempre dá certo, sempre existem adaptações de trajeto, de datas e tal, mas é interessante saber o que se pretende visitar e conhecer.

- Alugar carro e usar transporte público - ambos são bacanas. Para pequenos trajetos ou cidades de trânsito muito complicado, o ideal é usar o transporte público e o táxi se for barato. Está cheio de sites com dicas de tudo que é parte do mundo. 
O carro é legal quando estamos em mais pessoas e podemos rachar o aluguel, fora que você tem muito mais liberdade para ir e vir. As locadoras já acoplam um seguro e você normalmente paga uma caução que depois é estornada. Ainda assim vale muito a pena. E é uma experiência sensacional. 

- Aluguel de temporada - Toda vida a melhor opção para o meu caso. Melhor ainda quando se viaja em mais pessoas. A economia é gigantesca, não sendo por nada que a França quer criar meios de deter o avanço de sites de locação de imóveis por temporada, porque ninguém sensato e com um pouco mais de traquejo vai querer pagar três vezes mais num hotel.

- Milhagens - bem bacana e no meu caso prefiro o Multiplus que agrega o fidelidade. Eu tinha smiles, mas a dificuldade de conseguir vôos me fez repensar. O bom tratamento no telefone e a facilidade de compra são diferenciais que valem ser pensados.

- Se você quer um roteiro fechado, todo pronto, tipo pacote, compre com a CVC ou outra a agência. Eles tem os pacotes prontos, sem muita maleabilidade dentro dos programas. Agora, se você é como eu, gosta de pesquisar, pegar as melhores ofertas, ter liberdade de ir e vir dentro da sua própria viagem, então monte a sua. Eu uso o Booking para hotéis e o Airnb para apartamentos. Este último é muito mais econômico, mas você tem que fazer seu café. Se quiser pode poupar fazendo mais refeições em casa e usar seu dinheiro para um guia local, um passeio a mais, etc. O que lhe convier. 

Dica extra: Não tente fazer uma viagem aos pedaços com uma empresa como CVC. O barato deles são os pacotes pré-definidos. Quando você tenta mexer em qualquer coisa dentro do que contratou, eles são terríveis e muito pouco flexíveis. Existem agências menores que customizam sua viagem do jeitinho que você quer. O que você mesmo poderia fazer se curtisse como eu. 

Casualmente hoje peguei a CVC num caso de má vontade. A culpa não é da agente que é e sempre foi uma querida conosco, mas é a política da própria empresa. Contratei algumas partes duma viagem que farei em janeiro com eles e as passagens eles intermediaram. Houve uma alteração dos vôos pela companhia aérea e eu questionei se dava para fazer um ajuste nos horários por causa da um delay imenso que teria no meio duma conexão e outra. Tiveram muita má vontade. Liguei eu mesma para a referida companhia e em dez minutos tudo pronto. =/

Dica extra 2: sempre que você comprar uma passagem e ela for mudada pela companhia aérea, independendo se com pontos ou dinheiro, você pode questionar e ajustar seu voo SEM ÔNUS nenhum de sua parte. Vivi duas situações bem recentemente. Abra o olho! É seu direito.

Eu amo viajar. Qualquer prazer dentro de uma viagem me diverte. Gosto de pacotes fechados e gosto de viagens completamente montadas por mim. Mas a minha preferência pela economia e agilidade é a segunda, sem sombra de dúvida. Operadoras de viagem consomem além de meu dinheiro, a minha paciência.

Acho que é isso ... mas deve ter muito mais e com o tempo vou incrementando este post!

=)

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