Essa foi uma das fases mais difíceis e mais importantes da minha vida.
Dezessete dias indo de manhã cedinho para o Moinhos e saindo à noite, só para ficar ao lado do meu pinguinho de gente. Ela nasceu com baixo peso, mas toda bem formada. Teve que ficar internada até atingir os 2 kg.
Lembro que a dor de ter que deixá-la para ir dormir em casa e a alegria de chegar cedinho de manhã, eram emoções muito fortes. Emocionalmente muito desgastantes, controversas. Eu agradecia por ela estar bem assistida e me sentia uma incapaz por não ter conseguido levar a gravidez até o final, do jeitinho que toda mãe quer.
O dia mais feliz da minha vida, indubitavelmente, foi o dia que ela pesou 2.042 gramas (2,04 Kg). Fiquei tão feliz, meu coração tão acelerado, que eu não via a hora da pediatra chegar e assinar a alta. E quando ela assinou e eu me despedi das queridas técnicas de enfermagem que me aturaram, ajudaram e abraçaram naqueles dias, chorei de alívio.
Tenho a impressão que inconscientemente fico tentando sempre compensar aqueles 17 dias iniciais em que a Rafa não pode ir comigo para casa.
Amo muito essa criatura, mais do que a mim mesma.
Amar o outro também é viver. Também é ser feliz.
Eu te amo filha. Conta sempre comigo.
Agora esta linda Menina Moça. Deus sempre abençoe o amor de Vocês. Beijos com muito carinho !!! ♥♥♥
ResponderExcluirA gente lutou tanto para ter eles nas nossas vidas né Marilia? Eu lembro de tanto perrengue que a a gente compartilhou para que eles pudessem estar aqui, hoje, esplendorosos com a gente! Nunca vai haver amor maior! Nunca haverá nada que substitua a alegria de termos essas preciosidades em nossas vidas.
ResponderExcluirSim, eu me lembro dessa notícia e nem consigo imaginar que esse mulherão era aquele bebê frágil ... Parabéns, por gerar uma guria de tanta fibra! A fruta não cai longe doble. ��