sábado, 6 de abril de 2019

Paris - 2019

Viajamos no domingo (17/3) saindo de PoA para SP (GRU) e dali um vôo direto (AF459) pela Air France para Paris.  
O atendimento foi tranquilo, conseguimos os dois dormir um bom pedaço da madrugada, chegando assim menos cansados no Charles de Gaulle.
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Segunda-feira, 18-03-19
Arco do Triunfo
O avião aterrisou por volta das 11:20 da manhã. Saímos dali com a bagagem direto para a estação TGV. Pegamos o RER B até Châtelet e ali trocamos para o Metrô para Olympiades (a mais próxima do nosso AirBnb.
Ficamos próximos à Place de Italie, no 13º Ard.
Deixamos as bagagens fomos a um Carrefour Express e compramos nosso almoço: vinho, baguete, queijos e fiambres. 
Terminamos nossa refeição e saímos de casa direto para a Champs-Élysées (que havia sofrido ataques dos coletes amrelos no sábado anterior). O Paulo não conhecia e como íamos ficar cinco dias apenas, tínhamos que usar o tempo muito bem. 
Eiffel
Fomos caminhando por ali, vendo as lojas, os estragos e tudo mais. Chegando no Arco do Triunfo atravessamos a passarela subterrânea e ficamos por ali admirando aquela obra linda. 
Depois caminhamos em direção ao Trocadero, e o Paulo teve sua primeira visão de perto da Eiffel. É sempre muito mágico chegar ali, ficar pertinho, e como estava anoitecendo, o acender das luzes da torre deixou tudo mais mágico.
Para voltar, pegamos um chocolate quente para aquecer e tomamos o metrô.
Chegamos em casa, tomamos banho e praticamente desmaiamos na cama.
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Terça-feira, 19-03-19
Notre Dame
Acordamos por volta das 9:00, tomamos nosso café e saímos para bater perna. Pegamos metrô até a estação Cité que fica do lado da Notre Dame. Vimos o marco zero da cidade e depois fomos visitar a Catedral, que continua com a entrada free. Só tem que passar pelo controle de segurança. Se quiser tem a opção de ver as relíquias por 5 euros (o que são as relíquias?). A Santa Coroa de Espinhos é venerada toda a 1a. sexta-feira do mês e toda sexta-feira da Quaresma às 15:00. E toda Sexta-feira Santa das 10:00 às 17:00.
Bom, saímos dali e ficamos caminhando na feira de flores que tem logo do ladinho. É um encanto. Recomendo. 
Pensamos em visitar a Saint-Chapelle mas a fila estava imensa e não andava. Caminhamos em direção à Tour Saint Jacques (aquela que só sobrou a torre de onde o guardião jogava metal incandescente para baixo, na água, para fazer meodas).
Feira de Flores da Cité
Para ir até a Torre passamos pela Conciergerie (maravilhosa, onde várias figuras, incluindo Maria Antonieta esperaram a guilhotina). Cruzamos a Ponte au Change e caminhamos uns cinco minutos.
Aproveitamos para almoçar por ali mesmo, num restaurante com buffet livre (raridade de Paris) e depois saimos pela Rue de Rivoli até o Louvre
Ficamos fazendo aquelas fotos da Pirâmide, admirando os jardins das Tuilleries até o horário do tour que o Paulo tinha previamente comprado no site do PARIScityVISION. Particularmente acho que não vale a pena. O tour combinado com o passeio de barco, na sua primeira parte é feito em ônibus fechado e passa em media dúzia de lugares suficiente para chegar na beira do Sena embaixo da Eiffel de onde saem os barcos. Isso leva uma hora por conta do trânsito. Não façam esse tour. Se quiserem fazer o passeio de barco é bem mais barato ir no cais e comprar de qualquer um dos disponíveis. 
Bom, o passeio de barco foi tranquilo, dia ensolarado, tudo lindo. Levou mais ou menos uma hora também. 
Depois saímos dali caminhando e tomamos o metrô na frente do Grand Palais.
Já era noite, portanto passamos no super, reabastecemos e fomos pra casa.
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Quarta-feira, 20-03-19
Vênus de Milo
Acordamos mais cedo, tomamos nosso café e fomos até a estação Porte d´Ivry pegando um trem até o Louvre. Descemos na estação Palais Royal Museé du Louvre que já é um espetáculo à parte.
Monalisa
Ali fizemos o de praxe. Vimos a Gioconda, a Vênus de Milo, o quadro da Liberdade (AMO!), as muralhas da cidade de Paris no subsolo, os objetos de toda a antiguidade (múmias, sarcófagos, utensílios, etc.).
Saímos do museu, passeamos nos jardins do Palais Royal e almoçamos por ali.
Fonte dos Medici
Depois tomamos um metrô e fomos até a Igreja Saint German des Prés (que foi abadia). Ficamos ali, depois caminhamos pela Rue des Canettes (aquela que foi muito frequentada pelos estudantes e pensadores no século 13, pois era a mais acessível financeiramente falando - traduzindo: rua das Latinhas). 
Em seguida fomos até a Igreja Saint Sulpice (aquela que estava esquecida e voltou a ser procurada por estar num dos livros do Dan Brown). 
Entramos nos Jardins de Luxemburgo, aproveitamos o clima e sentamos nas  cadeiras sempre disponíves por ali. Enquanto o Paulo tirava um cochilo aproveitei para ler.
Depois continuamos andando pelo Jardim, saímos pelo extremo oposto e fomos conhecer o Panteão que logo ali perto.
Tomamos um  café com croissant et pan de chocolat e seguimos para o Odeon e Carrefour de Odeon. Passamos pelo primeiro café de Paris, o Le Procope de 1686.
Cruzamos a Ponte Neuf (a mais antiga ponte do Sena) e rumamos ao metrô direto para casa.
Quinta-feira, 21-03-19
Acordamos cedo de novo e fomos até a Torre Eiffel que eu tinha comprado
Eiffel
antecipadamente para subirmos às 9:00. Chegando lá, está bem diferente da outra vez, cheio de controles de segurança. Daquela vez qualquer um podia ficar embaixo da torre. Só era regulada a subida. Agora tudo está diferente. Com razão.
Bom, subimos até o último nível, ficamos um tempão por lá contemplando o Champ de Mars e toda Paris. Muito lindo e emocionante porque pensei que não ia nunca mais voltar pra Paris, tampouco pisar na Torre outra vez.
Depois de muitas fotos e suspiros descemos as escadas para
Inválidos
aproveitar mais o tempo ali em cima.
Sentamos numa praça ao lado do Trocadero, comemos um lanche e eu li um pouco. Estava rolando uma feira de gastronomia das nações na frente do Palais de Chailot, pagamos 4 euros e entramos. Tinha especialidades gastronômicas árabes, orientais, americanas, européias, para todos os gostos. Eu comi um pastel de belém e um café da banca portuguesa, porque recém tinha lanchado.
Saímos dali para a estação Champ de Mars até Inválides e caminhamos até o Museu dos Inválidos. Visitamos os museus (sabiam que o cavalo empalhado de Napoleão está lá?) e a tumba do Napoleão. Eu já tinha feito tudo isso, mas o Paulo não. Então eu acredito que isso seja o básico de uma primeira visita. 
Philharmonie de Paris
Voltamos para o apartamento e nos arrumamos. Tínhamos programado um concerto na cidade da música. O Paulo comprou ingressos pra Philharmonie de Paris. Pegamos dois trens de superfície até a estação Porte de Pantin e chegamos na casa da Filarmônica. Assistimos o prelúdio com estudantes de música e depois fomos perambular por ali.
É um complexo imenso só para a música, para o ensino dela e formação de pessoas. É lindo... quem dera existissem por todo o planeta. 
Depois de um cafezinho voltamos ao salão e sentamos em nossos lugares para assistir um concerto magistral. Muito lindo ouvir Ravel (Une Barque sur L'Ocean) naquele lugar.
Voltamos extasiados para casa.
Sexta-feira, 22-03-19
Moulin Rouge
Acordamos um pouco mais tarde. Tomamos nosso café tranquilamente.
Ruelas de Montmartre
Depois nos dirigimos para Montmartre. De cara paramos na estação Abbesses (a mais profunda de Paris e que não tem elevador)... ela é toda decorada, mas dá um cansaço...
Saimos dali direto pra pracinha do Le Mur Des Je t´Aime, que tem escrito "eu te amo" em tudo que é língua.
Passamos o dia por lá, subimos até o topo, andamos no trenzinho que faz o bairro, visitamos a Sacre Coeur (linda), tomamos a famosa sup de l´onion num lugarzinho charmoso. 
Descemos a Rue Lepic, passamos pela frente da casa em que Van Gogh morou.
Café des doux Moulins
Fomos e tomamos café no restaurante da Amélie Poulain (Café des doux Molins). 
Passeamos pela avenida do Moulin Rouge que é cheia de cabarés e sex shops. 
Para finalizar essa tarde linda, fomos na Gallerie Lafayette. Um paraíso de consumo, uma riqueza de doer os olhos. Subimos até o terraço e dali a vista de Paris era linda. Várias fotos do por do sol com a vista da Eiffel ao longe.
Voltamos para casa e nessa noite o Paulo fez uma massa maravilhosa.
Sábado, 23-03-19
Acordamos mais tarde, e como era o último dia queria fazer também algo que eu nunca tinha feito. Pegamos metrô até a Gare de Lyon (gigantesca!) e dali fomos a pé até o Coulée Verte René Dumont.... é  tipo a High Line de Nova Iorque. Foi feito no final da década de 80 um jardim suspendo numa antiga construção que era usada para uma linha de trem. São quatro quilômetros de folhas, folhagens e jardins suspensos.
Caminhamos por ali e depois fomos até a Bastilha e ao Canal Saint Martin (cheio de barcos casa). 
Voltamos para o apartamento e arrumamos as nossas coisas, afinal a segunda parte da viagem seria na madrugada seguinte.

Domingo, 24-03-19
Agendamos um Uber para ir até o aeroporto para às 05:30 da manhã. Lá estava ele. Nos deixou direto no 2E, de onde partiu nosso primeiro vôo da escala, até Amsterdã.

À bientôt - peut-être - Paris!

Quelques souvenirs et beaucoup de nostalgie:




Pirâmide inversa do Louvre
Eiffel




Embaixo da ponte AlexandreIII

Inválidos


Sopa de cebola

Pont Neuf

Trocadero visto de cima da Eiffel

Ornamento pra água benta na Saint Sulpice

Corvinho nas Tulherias

Fim de tarde na cidade da música

Inválidos





Muro do Je t´Aime









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