Perfeita. Do ponto de vista de produção, ambientação, contextualização, creio
que não deixe nada a desejar. Parece que estamos naquele período na antiga URSS, fechada pelo regime comunista leninista.
Obviamente que se trata de uma série americana e podemos esperar um certo pendor ao tornar os russos os algozes da humanidade. O seriado todo aparenta se passar num ambiente opressor, acinzentado.
Porém, em detrimento do pensamento conspiratório, verdade seja dita: as usinas nucleares, em especial Chernobyl, foram construídas desobedecendo critérios amplamente discutidos e entendidos como seguros pelos físicos nucleares, engenheiros e estudiosos na época.
A maneira de lidar com os protocolos não foi o grande problema, apesar da situação limite que levou à explosão ter sido desnecessária.
O grande problema foi a falta de conhecimento por parte dos que estavam responsáveis pelas usinas na época, de que um botão - aquele que pararia todos os processos que poderiam gerar catástrofes - não funcionaria da maneira conveniente. Antes disso, aceleraria uma combustão já descoberta e escondida anos antes pelo regime.
Enfim, viveremos para sempre com aquele fantasma enterrado sob um cemitério de concreto. Nunca estaremos livres de uma hecatombe enquanto os seres humanos lidarem com energia nuclear.
Seres humanos e seus egos erram também, e muito, onde não há espaço para errar.
No IMDB.
Obviamente que se trata de uma série americana e podemos esperar um certo pendor ao tornar os russos os algozes da humanidade. O seriado todo aparenta se passar num ambiente opressor, acinzentado.
Porém, em detrimento do pensamento conspiratório, verdade seja dita: as usinas nucleares, em especial Chernobyl, foram construídas desobedecendo critérios amplamente discutidos e entendidos como seguros pelos físicos nucleares, engenheiros e estudiosos na época.
A maneira de lidar com os protocolos não foi o grande problema, apesar da situação limite que levou à explosão ter sido desnecessária.
O grande problema foi a falta de conhecimento por parte dos que estavam responsáveis pelas usinas na época, de que um botão - aquele que pararia todos os processos que poderiam gerar catástrofes - não funcionaria da maneira conveniente. Antes disso, aceleraria uma combustão já descoberta e escondida anos antes pelo regime.
Enfim, viveremos para sempre com aquele fantasma enterrado sob um cemitério de concreto. Nunca estaremos livres de uma hecatombe enquanto os seres humanos lidarem com energia nuclear.
Seres humanos e seus egos erram também, e muito, onde não há espaço para errar.
No IMDB.
Nota 9,0.
Recomendo.
Sinopse do Adoro Cinema: Ucrânia, 1986. Uma explosão seguida de um incêndio na Usina Nuclear de Chernobyl dizima dezenas de pessoas e acaba por se tornar o maior desastre nuclear da história. Enquanto o mundo lamenta o ocorrido, o cientista Valery Legasov (Jared Harris), a física Ulana Khomyuk (Emily Watson) e o vice-presidente do Conselho de Ministros Boris Shcherbina (Stellan Skarsgård) tentam descobrir as causas do acidente.
Diretor: Craig Mazin
Elenco Principal:
Jared Harris
Stellan Skarsgård
Adam Nagaitis
Emily Watson
Paul Ritter
Jessie Buckley
Trailer:
