terça-feira, 19 de maio de 2020

Junky - 1950

AUTOBIOGRÁFICO - JUNKY

Autor
: BURROUGS, William S.


Idioma: PORTUGUÊS 


Editora: Brasiliense


Assunto: autobiográfico


Edição: 2ª


Ano: 1984


ISSBN: não tem


Resenha segundo a Amazon: Cotidiano modorrento, um atestado de dispensa do serviço militar e alguns trambiques. Assim o narrador de Junky descreve sua vida antes das drogas. Nem mesmo as catástrofes da Segunda Guerra Mundial haviam sido merecedoras de sua atenção. Alguns miligramas de morfina causariam mais impacto. Mescla de confissão - William Burroughs foi dependente de narcóticos por catorze anos - e uma objetividade radical, marcada por uma narração veloz e sem espaço para reflexões psicológicas, o livro marcou a estreia do autor na literatura. Escrito em 1949, durante uma temporada de Burroughs no México, Junky discorre sobre experiências com morfina, heroína, cocaína, remédios controlados, maconha e tráfico de substâncias ilegais. Não obstante alguns percalços iniciais, que atrasaram a publicação em quatro anos, o livro resultou num sucesso editorial. Nos Estados Unidos dos anos 1950, as drogas eram um demônio a ser combatido. Em Junky não há lugar para a vergonha, o arrependimento e muito menos a redenção, o que, na época, ia contra tudo o que se considerava útil no tocante à abordagem das drogas na literatura. Recheada de confissões de violência, homossexualismo e teorias extravagantes a respeito dos benefícios filosófico-espirituais da droga pesada, a narrativa causou choque. “Estou melhor de saúde agora, depois de ter tomado drogas pesadas em vários períodos da vida, do que estaria se nunca tivesse me viciado”, afirma o narrador ao se declarar dependente. O amigo Allen Ginsberg, que se autointitulava “agente” de Burroughs por ter convencido um editor de Nova York a publicar o material que uma fila de profissionais havia rejeitado, festeja na introdução do livro sua “atitude cultural revolucionária”. Décadas mais tarde, Junky permanece atual. Para além do fato de ter chocado uma época, sua força está na habilidade de Burroughs dar tratamento literário ao que chamou de um “estilo de vida”. Com introdução de Allen Ginsberg.

Minha Opinião: Livro que descreve a parte da vida do autor em que esteve imerso no mundo junky, em meados dos anos 40 e 50. 
A introdução é de Allen Ginsberg, outro ícone da cultura beat.
A narrativa é seca, sem espaço pra sentimentalismo. Se você gosta de enfeites e romance, passe longe.
Conta com detalhes a trajetória dele atrás do "junk" através de cidades onde morou nesse período como Nova Iorque, Nova Orleans e cidade do México.
O estilo me lembrou muito Pulp do Bukowski e On The Road de Jack Kerouac.

Nota: ♥♥♥

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